Vantagens do desenvolvimento de uma cultura conectada

Durante a pandemia da COVID-19, as empresas tiveram que compreender rapidamente como e quando seus funcionários trabalhavam fora do escritório. Estas começaram a depender cada vez mais de ferramentas para o monitoramento de funcionários que precederam a migração para o trabalho remoto, como observou um relatório da Gartner de 2019. Elas buscaram combinar métodos para a coleta de dados, como o feedback direto dos funcionários através de pesquisas e ferramentas de monitoramento transparentes — embora com diferentes níveis de satisfação dos funcionários.

Apesar do aumento na coleta de dados sobre funcionários preceder a pandemia, seus números dispararam nos últimos dois anos. Um relatório da Gartner de 2021 mostrou que 16% dos empregadores vinham utilizando cada vez mais tecnologias para monitorar seus funcionários, de diversas maneiras — alguns para rastrear sua produtividade, enquanto outros para observar seu envolvimento e bem-estar.

Mas esse tipo de dado é tão importante para o aprimoramento da cultura de uma empresa para os funcionários quanto para mensurar sua produtividade. Como tal, as equipes de RH precisam mudar a conversa sobre a coleta de dados de funcionários remotos e se concentrar em como esta pode ser informativa em vez de punitiva, fornecendo informações sobre como tornar o novo mundo do trabalho mais eficaz.

Sendo assim, como você pode lidar adequadamente com a coleta de dados? A melhor abordagem é empregando a transparência, a comunicação e uma atitude direcionada aos funcionários.

Desenvolva um código claro de ética e conduta sobre como sua equipe de RH deve abordar esses esforços de coleta de informações, como revisá-la e usá-la buscando atender aos interesses dos funcionários e da empresa em geral, bem como os tipos de dados a serem utilizados. Além disso, determine um propósito específico para a coleta de dados, articulando claramente ao seu pessoal que o objetivo do esforço é melhorar o ambiente de trabalho em seu benefício, não apenas suas margens de lucro.

Nesse sentido, você obterá uma compreensão mais ampla acerca da felicidade e do desempenho de seus funcionários examinando sua saúde, segurança e eficiência. Estes dados estão frequentemente ligados — por exemplo, se certas tarefas demandarem mais tempo devido a uma tecnologia ou interfaces ruins, sua equipe perderá mais tempo tentando concluí-las, negligenciando sua saúde (mental e física) ao fazê-lo. O resultado? Aquela temida palavra com B mencionada com tanta frequência — Burnout.

A "Grande Demissão", que viu um grande número de funcionários deixar seus empregos ou mudar de carreira à medida que a pandemia diminuía, se espalhou rapidamente por todos os setores e linhas de trabalho. Mas os departamentos de RH foram particularmente afetados por essa enorme mudança cultural. A situação criou uma pressão indevida sobre as equipes de contratação para encontrar talentos, não apenas para corrigir falhas, mas também para criar uma equipe de RH estável e eficaz capaz de reter seus próprios funcionários e os de outros departamentos.

Ao explorar essas mudanças de contratação, o site de anúncios de empregos Indeed encontrou um aumento geral de 30,5% nas postagens em comparação com os números pré-pandemia, mas essa estatística disparou para 46,9% nas postagens de RH em particular. Por mais que as organizações dependam do RH para criar ambientes que retenham funcionários, as próprias equipes de RH provaram ser um dos grupos de funcionários mais estressados e difíceis de reter.

Para esse fim, algumas empresas pressionaram para adoçar o pote de contratação, com o objetivo de atrair os melhores talentos nesse período particularmente precário de rotatividade. Em um relatório sobre tendências de remuneração de executivos de RH da empresa de pesquisa Equilar, 53% dos executivos de RH de empresas da Fortune 500 disseram que ofereceram bônus de contratação para novos profissionais. Oportunidades lucrativas para novas contratações certamente são justificadas de acordo com os dados, e a busca competitiva pelos melhores e mais brilhantes será proveitosa para aqueles que adotarem uma abordagem calculada e estratégica para aprimorar o RH para o sucesso a longo prazo da sua empresa.

A frase "recursos humanos" traz à mente muitos aspectos do trabalho diário — muitas vezes, as partes frustrantes dos negócios, como tentar responder a perguntas sobre saúde ou aposentadoria. Mas a COVID mostrou que o RH tem um papel na proteção dos funcionários no local de trabalho e em ajudá-los a navegar em ambientes mais complexos.

Enquanto alguns setores começaram a usar o trabalho remoto mais amplamente após a COVID, outros ainda precisavam de pessoas para trabalhar pessoalmente em áreas como trabalho industrial, produção, comércio e cadeia de suprimentos. Os profissionais nessas áreas estavam em maior risco de contrair COVID durante as operações do dia-a-dia. Como resultado, as equipes de RH tiveram que se esforçar para fornecer o nível necessário de segurança aos funcionários. Isso incluiu garantir a adesão estrita às diretrizes em evolução da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA).

As equipes de RH também eram responsáveis por proteger os dados e as informações médicas dos funcionários. Essas equipes aprenderam a seguir os regulamentos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) e da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC) dos EUA acerca da conformidade com vacinas em conjunto com a proteção de privacidade da HIPAA.

Em ambos os exemplos, os recursos humanos desempenharam um papel de destaque no apoio e defesa dos trabalhadores. Quando bem executados, esses esforços ajudam as pessoas a se sentirem seguras para trabalhar, capacitam-nas a fazer seu trabalho de forma eficaz e permitem que depositem sua confiança na organização.

Um tema recorrente no local de trabalho da era COVID é o uso de tecnologias digitais transformadoras, e a gestão de RH é uma área fundamental para as empresas investirem e melhorarem. Mas como um departamento muitas vezes atolado por burocracia desnecessária, implementar novos sistemas de RH pode ser algo complicado. O objetivo aqui é identificar como e por que essas tecnologias devem ser utilizadas, sempre buscando melhorar a experiência dos funcionários e, posteriormente, a qualidade geral do trabalho.

Campos comparáveis, como a assistência médica, que também são motivados pela interação humana, tem utilizado com sucesso métodos digitais como inteligência artificial (IA) e automação, principalmente durante a pandemia. A tecnologia pode ajudar os funcionários a enfrentar uma crise de saúde como a da COVID sem prejudicar a qualidade do serviço, usando operações automatizadas para ajudar a preencher as lacunas que anteriormente exigiam a intervenção de um representante de RH.

A gestão de RH tem essa mesma oportunidade de crescer por meio da tecnologia. Os líderes do setor estão ansiosos para desfrutar dessa vantagem, com 40% dos chefes seniores de departamentos de RH citando a transformação tecnológica como seu principal objetivo para os próximos 12 meses, de acordo com uma pesquisa e relatório da Grant Thornton. Assim como outros campos se beneficiaram da análise de dados, o RH precisa se familiarizar melhor com esses tipos de insights para usar as informações para gerenciar melhor os fluxos de trabalho.

Em particular, os líderes em gestão de RH devem procurar uma plataforma que:

Para entender a melhor maneira de abordar a saúde e o bem-estar, as empresas precisam fazer uma avaliação transparente de seus esforços atuais para entender quais aspectos do bem-estar de seus funcionários estão sendo negligenciados. Igualmente importante é identificar os fatores subjacentes que contribuem para problemas como burnout, exaustão e sensação de insegurança no trabalho (métricas que sofreram grandes aumentos ao longo da pandemia).

A falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal é um dos principais fatores contribuintes para problemas de saúde. A categorização do burnout pela OMS como um fenômeno estritamente ocupacional sugere a falta de uma separação entre o tempo de trabalho e o tempo livre como parte do problema. O trabalho remoto eliminou o limite entre o tempo pessoal e profissional, removendo elementos como o escritório e o deslocamento para o trabalho, tornando essa separação mais difícil de manter.

Os líderes de RH reconhecem esses problemas e estão determinados a combatê-los — como sua empresa também deveria. Na pesquisa da Grant Thornton de 2021 com líderes de RH, o grupo identificou prioridades de saúde e bem-estar para o próximo ano, as quais incluíam a abordagem de questões de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, além de preocupações gerais de saúde mental.

Uma pesquisa da Grant Thornton de 2021 com líderes de RH identificou a saúde mental e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal como prioridades para o próximo ano.

A princípio, pode-se supor que as ansiedades no local de trabalho são, em grande parte, culpa de más práticas de administração — e você estaria certo até certo ponto. Mas o problema na verdade vai muito mais fundo na forma como as empresas, e suas equipes de RH, em particular, funcionam, bem como a eficiência com que utilizam a tecnologia para uma comunicação eficaz.

A OMS aponta especificamente para políticas inadequadas, bem como más práticas de comunicação e gestão como principais geradores de ansiedade no local de trabalho. Para combater isso, as empresas precisam implementar de forma rápida e eficaz soluções de tecnologia que permitam acesso fácil e online às políticas e protocolos do local de trabalho e ferramentas de automação para manter os funcionários informados sempre que novas práticas, planos ou ferramentas são introduzidos.

Embora possa ser o menos popular dos dois tópicos, o "bem-estar" em "saúde e bem-estar" é um aspecto igualmente importante e muitas vezes mais difícil de quantificar do gerenciamento de RH. Este tende a estar relacionado à experiência geral de trabalho e aos aspectos intangíveis da criação de um ambiente positivo e flexível capaz de reter os funcionários.

Para atingir o objetivo de criar um local de trabalho focado no bem-estar, as empresas precisam promover a "coesão cultural", uma forma sofisticada de descrever conexões e interações consistentes e saudáveis ​​com seus funcionários. Como qualquer organização, uma empresa tem a capacidade — e de certa forma, o dever — de incentivar o apoio social e a colaboração entre seus profissionais.

Na era do trabalho remoto, isso é ainda mais necessário. Um estudo da Upwork de 2021 mostrou que os profissionais remotos tinham um forte desejo de interação social no trabalho, com muitos até mesmo solicitando alternativas híbridas antes que seus escritórios fossem reabertos oficialmente.

Para os departamentos de RH, a chave não é forçar as pessoas a socializar, mas permitir que isso aconteça naturalmente. Crie uma cultura em que os profissionais não se sintam sobrecarregados ou vigiados pelos gerentes para que estes possam interagir abertamente com outros departamentos, tanto socialmente quanto de uma forma que facilite uma comunicação clara sobre o trabalho em si. O Journal of Management and Organization observa que um ótimo ponto de partida é criar seu próprio manual digital sobre cultura organizacional, o qual você pode fornecer aos funcionários como um exemplo transparente de seus esforços para gerar um apoio comunitário.

Ao considerar maneiras de criar oportunidades para interações sociais, tente pensar além dos happy hours virtuais. Em vez disso, as organizações devem explorar tecnologias que substituam as intranets existentes por portais online compatíveis com dispositivos móveis que ofereçam suporte e conectem seus funcionários. Busque opções para criar aplicativos privados e exclusivos à empresa para dar aos funcionários a capacidade de se conectar e conversar sem restrições pela liderança.

O próprio setor de saúde e bem-estar está observando um grande boom, abrangendo um mercado de mais de US$ 1,5 trilhão em aplicativos, serviços, produtos e muito mais. Obviamente, as empresas possuem uma enorme variedade de opções quando se trata de escolher ferramentas para seus funcionários.

Em um estudo sobre soluções de saúde mental no ambiente de trabalho pós-COVID, a EY identificou uma ampla gama de soluções para melhorar a saúde e o bem-estar no local de trabalho. Aplicativos de mindfulness, chatbots terapêuticos e serviços de telessaúde fornecem soluções baseadas em tecnologia que se encaixam perfeitamente no trabalho remoto ou presencial. Além disso, ferramentas específicas de RH, como mecanismos de feedback, permitem uma comunicação mais próxima entre empregador e funcionário e otimizam a capacidade de ouvir e responder questões específicas.

Então, qual é a melhor escolha entre essas soluções? Nesse mesmo relatório, a EY enfatizou que a chave para o verdadeiro bem-estar pós-COVID é desenvolver a resiliência dos funcionários — dando a eles os benefícios e ferramentas para sustentar a si mesmos, seus colegas de trabalho e suas famílias, além de criar uma atitude geral de apoio em relação à saúde mental.

A chave para o verdadeiro bem-estar pós-COVID é desenvolver a resiliência dos funcionários — fornecendo a eles benefícios e ferramentas para que possam sustentar a si mesmos, seus colegas de trabalho e suas famílias, além de fomentar uma atitude geral de apoio em relação à saúde mental.

Para abordar isso de forma proativa e abrangente, as equipes de RH devem focar o uso da tecnologia nas necessidades de longo prazo dos funcionários, usando ferramentas como pesquisas e comunicações para estar sempre por dentro. Adicionalmente, gerentes de RH podem utilizar esta mesma tecnologia para agendar iniciativas de contato em momentos de maior estresse comercial, como durante grandes campanhas, lançamentos de produtos ou vendas de fim de ano.

Agilizar os processos de RH também é essencial para a saúde e o bem-estar, e ferramentas online básicas estão disponíveis para que as empresas direcionem e resolvam esses problemas internos de forma eficiente. A plataforma certa fornecerá os recursos básicos necessários, bem como recursos de alto nível para a realização de tarefas essenciais. Automatizar processos com formulários sem código para coletar informações através de pesquisas ou oferecer inscrições em programas de bem-estar pode fazer uma enorme diferença para seus funcionários.

Ferramentas digitais específicas para RH, como alguns criadores de aplicativos e modelos, ajudam a consolidar todos os aspectos dos programas de saúde e bem-estar, promovendo um acesso rápido e fácil. Outras utilizam a automação para simplificar formulários de RH e transformar esses documentos em fluxos de trabalho para assegurar a aplicação de processos consistentes e replicáveis. E com todas as informações que essas ferramentas geram a partir de funcionários satisfeitos e bem atendidos, você também precisa ter uma maneira de agregar os dados, colocá-los em um formato acessível e gerar relatórios para uma visualização rápida das informações mais importantes de seus funcionários.

Quando os funcionários sentem que não estão sendo produtivos, estes ficam insatisfeitos com seu trabalho como um todo e, posteriormente, começam a procurar oportunidades em outros lugares (um dos principais impulsionadores da "Grande Demissão"). Por outro lado, investir em ferramentas para o aumento de produtividade e simplificar os serviços de RH resulta em funcionários mais felizes e realizados, o que, por sua vez, proporciona resultados positivos para sua organização.

Muitos departamentos de RH têm se esforçado para tornar seu trabalho mais eficiente e apoiar melhor os funcionários. Potenciais soluções dependem das tecnologias disponíveis, bem como da definição de como os departamentos de RH podem atender melhor seu pessoal. Ao combinar as melhores práticas para ambos, as organizações podem não apenas atender às necessidades de saúde e bem-estar dos funcionários, mas também melhorar a qualidade do seu trabalho no geral.

Sistemas de RH menos modernos podem se sentir confinados por metodologias desatualizadas que alcançam a todos os funcionários, causando frustração e ineficiência. As empresas precisam fazer investimentos significativos na digitalização de seus processos de RH para melhorar a experiência dos funcionários e atender às preocupações daqueles que se sentem desassistidos por seus próprios departamentos de RH.

Essas questões não são novas.

Um relatório da Gartner de 2020 que obteve informações de diversos líderes de RH em todos os setores descobriu que 77% dos funcionários esperam encontrar opções mais fáceis para concluir tarefas rotineiras e 69% esperam utilizar sistemas mais inteligentes e capazes de antecipar suas necessidades.

77% dos funcionários esperam opções mais simples para a conclusão de tarefas rotineiras.

66% dos funcionários esperam utilizar sistemas mais inteligentes e capazes de antecipar suas necessidades.

Da mesma forma, 73% desses líderes concordaram que "adotar novas tecnologias de RH permitirá que nossa função ofereça uma melhor experiência de RH".

Mais importante, a agilização do processo precisa ser uma questão de abordagem tanto quanto de tecnologia. Para esse fim, o mesmo relatório da Gartner identificou uma abordagem inovadora de RH que prioriza os funcionários, na qual estes são vistos como consumidores de serviços de RH "sob demanda".

Embora possa criar barreiras adicionais ou promover a separação entre RH e funcionários, este, na verdade, pode gerar um produto final muito melhor quando aplicado corretamente. Sua equipe de recursos humanos se beneficiará de uma abordagem tecnologicamente mais sofisticada que permitirá que eles se concentrem em problemas recorrentes dos seus funcionários, enquanto os funcionários poderão desfrutar de um estilo de trabalho voltado para a resolução de seus problemas da maneira mais eficiente possível.

Encontrar a plataforma que melhor atenda à sua empresa é fundamental. Para causar um impacto tangível na vida de seus funcionários, você precisará de acesso a uma variedade de ferramentas para simplificar as práticas de RH e a gestão geral de tarefas do dia-a-dia.

Ferramentas essenciais que simplificam o acesso a recursos de RH, como integrações de login único (SSO), combinados com PDFs, formulários, entre outros documentos flexíveis e facilmente gerados, permitem que as empresas simplifiquem e acelerem sua experiência de RH — empoderando seus funcionários e dando-lhes maior controle sobre os ativos à sua disposição.

Ainda mais úteis são os fluxos de trabalho automatizados que simplificam as tarefas específicas de RH, permitindo que as equipes respondam e atualizem solicitações com apenas alguns cliques. Ao reunir um conjunto verdadeiramente abrangente de ferramentas, o RH se torna menos uma necessidade temida e mais um sistema de suporte e orientação importante para os funcionários desfrutarem ao longo de suas carreiras.

Para empresas com recursos de RH mais avançados que desejam implementar uma abordagem mais estruturada, vale a pena explorar ferramentas para o gerenciamento de capital humano (HCM). Sistemas de HCM são conjuntos definidos de práticas para a gestão de recursos humanos que fornecem competências em três áreas principais:

Além das ferramentas e plataformas tradicionais de gestão de RH, o HCM assume um grande papel estratégico na definição das metas dos funcionários, suas trajetórias de desempenho e, por fim, na retenção de longo prazo e no bem-estar de cada membro de sua força de trabalho.

Como observa a analista da Gartner Helen Poitevin, ao aplicar o HCM, esses sistemas podem ajudar as organizações a "melhorar a diversidade e a inclusão, bem como o engajamento dos funcionários — ou seja, [o] grau em que os funcionários se sentem apoiados por suas organizações".

A longo prazo, o objetivo do HCM é promover um maior uso das pessoas como recursos em sua empresa, amplificando seus pontos fortes e abrindo caminho para que estes brilhem profissionalmente com o objetivo final de melhorar o engajamento e gerar valor comercial. No nível mais alto, este pode permitir que sua empresa transforme com sucesso sua força de trabalho em uma potência de desempenho de funcionários e capacidade de geração de lucros.

Desde que as quarentenas da COVID abalaram o mundo do trabalho em março de 2020, todos, desde líderes empresariais a funcionários individuais, lutaram para concordar, ou até mesmo identificar o momento ideal para retornar ao trabalho presencial. Com o tempo, percebemos que essa escolha binária era a questão errada a ser considerada.

O termo "trabalho híbrido" — referindo-se a uma mistura de estilos de trabalho remoto e presencial — tornou-se algo da moda e, em seguida, uma prática generalizada. Atualmente, as empresas estão tomando decisões importantes sobre como configurar o futuro de seus espaços de trabalho em um mundo onde os indivíduos estão mais conscientes do que nunca de sua segurança física e pessoal.

Em seu relatório sobre soluções de saúde mental pós-COVID, a EY observou uma previsão intrigante e provável: o trabalho coletivo em escritório como o conhecemos não seria mais obrigatório, mas sim intencional. Quando as pessoas se reunirem em espaços de trabalho compartilhados, será para atividades ou tarefas menos eficazes no modelo remoto (como networking ou brainstorming).

Como observado anteriormente, a socialização é um fator importante para funcionários de todos os tipos, portanto, é altamente improvável que a opção de nunca mais estar perto de ninguém se torne regra — e, em última análise, isso não é saudável. A chave é ser específico sobre como e quando o trabalho presencial é necessário e reconhecer o desejo de equilíbrio.

Dito isso, a saúde e a segurança dos funcionários são fundamentais para o sucesso a longo prazo por meio da retenção e alto desempenho. Quando os empregadores não prestam atenção ou investem no bem-estar dos seus funcionários, estes precisam lutar para reter seus profissionais mais produtivos e acabam sendo deixados para trás pela concorrência.

Qual é a aparência do ambiente de trabalho do futuro?

Além da questão "onde" explorada na seção anterior, os locais de trabalho evoluíram imensamente em seu funcionamento, especialmente em termos da desconstrução das hierarquias típicas. Os especialistas claramente prestaram atenção — um próximo passo importante para os líderes de RH, de acordo com a Gartner, é reduzir a complexidade organizacional migrando para modelos operacionais ágeis, implantando recursos e funcionários com flexibilidade para resolver problemas com base em habilidades em vez de funções. Essa abordagem desmantelará burocracias de trabalho antiquadas em prol de uma mentalidade de produto mínimo viável, uma ideia de trabalho simplificada que reflete a experiência dos funcionários modernos saindo da pandemia.

As possibilidades desses locais de trabalho ágeis, eficientes e simplificados ocasionadas pela excelência de RH vão além dos sonhos — essas são metas de geração de receita pelas quais toda empresa deve aspirar. O relatório sobre o local de trabalho da McKinsey, denominado "O novo possível: Como o RH pode ajudar a construir a organização do futuro", mostra claramente como funcionários felizes e saudáveis são os alicerces de uma empresa próspera, tanto cultural quanto financeiramente.

No relatório, os autores observam: "A cultura é a base sobre a qual o desempenho financeiro excepcional é construído. As empresas com culturas no quartil superior (conforme medido pelo Índice de Saúde Organizacional da McKinsey) apresentam um retorno para os acionistas 60% maior do que as empresas medianas e 200% maior do que as do quartil inferior."

Mais adiante nesse relatório, os dados enfatizam esse ponto ao identificar organizações em que o RH facilita uma experiência positiva para os funcionários. Ao incentivar essas culturas que empoderam os funcionários, as empresas têm 1,3 vezes mais chances de relatar que a organização está superando suas metas.

Essa informação representa um claro indicador de uma mudança cultural na forma como os locais de trabalho são estruturados e medidos. O RH é a luz orientadora dessa transformação e, ao implementar adequadamente as tecnologias relacionadas e as abordagens centradas no funcionário listadas aqui, as empresas podem se provar capazes de adotar esse novo normal de trabalho.

O objetivo dos recursos humanos pode ser visto superficialmente como gerenciar as informações de um funcionário e os pontos mais sutis de suas vantagens. Mas, como a COVID revelou, tem o potencial de ser muito mais do que isso — um recurso para os menos favorecidos, uma plataforma para elevar e uma ferramenta para se conectar. O RH não deve ser uma consideração tardia, e vê-lo como tal não é mais possível se as empresas desejam alcançar o sucesso a longo prazo.

Uma tecnologia baseada em RH é a chave para a construção de uma cultura conectada e preparada para o futuro. A automação e os serviços que oferecem suporte aos seus funcionários são essenciais para um local de trabalho moderno, principalmente devido à mudança drástica na forma como trabalhamos. Com esses recursos, suas equipes podem interagir e se envolver mais prontamente, confiar em seus processos e programas internos para obter suporte e aproveitar esse suporte para alcançar um melhor desempenho geral e uma maior satisfação no trabalho.

Cultura conectada significa mais do que simplesmente remover algumas barreiras e impulsionar uma ou duas tecnologias — é uma abordagem holística que busca promover o sucesso organizacional e, em última análise, o sucesso dos seus funcionários e negócio.